quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Edital para Intercâmbio entre Pontos de Cultura

O Edital Bolsas de Intercâmbio Cultura Ponto-a-Ponto tem suas inscrições prorrogadas até 02 de dezembro.

O edital objetiva a seleção inicial de 100 (cem) Projetos de Intercâmbio, propostos conjuntamente por 02 (dois) Pontos de Cultura. A finalidade é promover a documentação recíproca e partilhar uma experiência de ação cultural entre os dois Pontos de Cultura proponentes do projeto de intercâmbio, por meio da convivência direta dos representantes de cada Ponto de Cultura, visando ampliar a troca de conhecimentos e o fortalecimento da rede dos Pontos de Cultura.

As inscrições foram prorrogadas até dia 02 de dezembro e podem ser feitas mediante o envio da proposta do projeto de intercâmbio para a Comissão de Avaliação conforme a seguir:

Intercâmbio Cultura Ponto-a-Ponto
Setor Comercial Sul, Quadra 04, Bloco A - 2º andar
Edifício Vera Cruz - Brasília/DF
CEP: 70.304-913

Confira o Edital

Nota:
O Edital de divulgação nº 4/2008, publicado no DOU n° 188, de 29-9-2008, Seção 3, pág. 11, foi retificado. No subitem 7.2, onde se lê: "Os modelos dos documentos previstos no subitem 6.1 podem ser localizados no Portal do Ministério da Cultura: http://www.cultura.gov.br/endereçotalaserfeito - Edital N° X/2008 - Cultura Viva"; leia-se: "Os modelos dos documentos previstos no subitem 7.1 podem ser localizados no Portal do Ministério da Cultura - MinC: http://www.cultura.gov.br/cultura_viva - Edital Nº 4/2008 - Cultura Viva."

www.cultura.gov.br/cultura_viva/?p=505

Edital para Intercâmbio entre Pontos de Cultura

O Edital Bolsas de Intercâmbio Cultura Ponto-a-Ponto tem suas inscrições prorrogadas até 02 de dezembro.

O edital objetiva a seleção inicial de 100 (cem) Projetos de Intercâmbio, propostos conjuntamente por 02 (dois) Pontos de Cultura. A finalidade é promover a documentação recíproca e partilhar uma experiência de ação cultural entre os dois Pontos de Cultura proponentes do projeto de intercâmbio, por meio da convivência direta dos representantes de cada Ponto de Cultura, visando ampliar a troca de conhecimentos e o fortalecimento da rede dos Pontos de Cultura.

As inscrições foram prorrogadas até dia 02 de dezembro e podem ser feitas mediante o envio da proposta do projeto de intercâmbio para a Comissão de Avaliação conforme a seguir:

Intercâmbio Cultura Ponto-a-Ponto
Setor Comercial Sul, Quadra 04, Bloco A - 2º andar
Edifício Vera Cruz - Brasília/DF
CEP: 70.304-913

Confira o Edital

Nota:
O Edital de divulgação nº 4/2008, publicado no DOU n° 188, de 29-9-2008, Seção 3, pág. 11, foi retificado. No subitem 7.2, onde se lê: "Os modelos dos documentos previstos no subitem 6.1 podem ser localizados no Portal do Ministério da Cultura: http://www.cultura.gov.br/endereçotalaserfeito - Edital N° X/2008 - Cultura Viva"; leia-se: "Os modelos dos documentos previstos no subitem 7.1 podem ser localizados no Portal do Ministério da Cultura - MinC: http://www.cultura.gov.br/cultura_viva - Edital Nº 4/2008 - Cultura Viva."

www.cultura.gov.br/cultura_viva/?p=505

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Como o cinema “fala”

Por André Setaro

A maioria das pessoas que vai ao cinema recebe uma avalanche de imagens e não se encontra apta a identificá-la enquanto uma linguagem. O que interessa, apenas, é a história, a intriga, o desdobramento das situações - aquilo que se chama de ’fábula’. Assim, o espectador comum não percebe que o filme tem uma narrativa e é esta que, por assim dizer, ’puxa’ a fábula - a história. Por narrativa se entende a maneira pela qual o realizador cinematográfico manipula os elementos da linguagem fílmica. Ou seja: o conjunto das modalidades de língua e de estilo que caracterizam o discurso cinematográfico.

O que precisa ficar bem entendido é o seguinte: o que merece crédito na obra cinematográfica não é o que se diz 'no' filme, mas, sim, o que o filme 'diz'. E este 'fala' por meio de sua linguagem específica, assim como na literatura o escritor se expressa por um conjunto de palavras que formam frases, orações e períodos. A expressão daquele que escreve se dá através da sintaxe. E o cinema também tem uma sintaxe que se cristaliza pelo relacionamento dos planos, das cenas, das seqüências. Assim, os elementos básicos da linguagem cinematográfica, os chamados elementos determinantes, podem ser assim considerados: a planificação (os diversos tipos de planos - geral, de conjunto, americano, médio, close up...), os movimentos de câmera (travelling, panorâmica, na mão...) e a angulação (’plongée’, ’contre-plongée’...). E a montagem, existindo também os elementos componentes, mas não determinantes (fotografia, intérpretes, cenografia...).

Continua.. Fonte: www.coisadecinema.com.br

Postado por Raphaela

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

OUTRO OLHAR - PARTICIPE DO JORNALISMO DA TV BRASIL

A TV Brasil possui um espaço para a divulgação de vídeos feitos pela sociedade civil. Este quadro, chamado OUTRO OLHAR, possui cerca de três minutos e vai ao ar no telejornal Repórter Brasil.

Os vídeos são de produtores independentes, pontos de cultura, cooperativas, cidadãos comuns, grupos e movimentos sociais. A idéia é criar parcerias entre a sociedade e a TV Brasil, para que os cidadãos possam fazer parte de forma ativa da linha editoral da empresa.

São exibidas reportagens, entrevistas e imagens nos mais variados formatos:
curta-metragem, mini-documentário, vídeos de celulares, máquinas fotográficas etc.

Mais de 70 produções independentes já foram ao ar no OUTRO OLHAR.

Os vídeos estão nos sites http://br.youtube.com/user/outrolhar e
http://www.agenciabrasil.gov.br

COMO PARTICIPAR

Se você produz conteúdo informativo que mostra a realidade de sua comunidade, com a sua versão dos fatos, entre em contato com a gente enviando um email para outroolhar@tvbrasil.org.br

INFORMAÇÕES

1º - Os vídeos devem ter até 3 minutos (a exibição no telejornal fica em torno de 2 minutos); em resolução 720 x 480.
2º - Informações necessárias: título, breve sinopse, formato/suporte, duração, ano da produção, nome dos realizadores/diretores;
3º - Endereço: PRODUÇÃO OUTRO OLHAR/TV Brasil - Empresa Brasil de Comunicação - SCRN 702/03 - Bloco B - nºs 16 e 18 - Ed. RADIOBRÁS - Brasília - DF - CEP 70.720-620
4º - Por correio, envie: Fitas Mini DV, DVCAM, BetaCAM ou DVD;
5º - Produções em formato digital (inclusive de celulares e máquinas fotográficas) também podem ser enviadas diretamente via FTP (internet banda larga) – neste caso, entre em contato com nossa equipe para receber instruções;
6º - É necessário que sejam enviadas autorizações de imagens e exibição, permitindo a edição e veiculação da TV Brasil;
7º - Uma equipe fará a análise e seleção do material recebido, que poderá ser utilizado, ou não, nos telejornais, conforme critérios jornalísticos da TV Brasil.

Nós do Outro Olhar esperamos estabelecer um número importante de parcerias de forma a garantir toda a pluralidade de informações que estão por aí e que não são mostradas diariamente. É obrigação da TV Brasil como empresa pública de informação que é.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Projeto cria webcomunidade para compartilhamento de conteúdo e promove o intercâmbio entre alunos e professores de várias regiões de Minas Gerais

Idealizada por educadores e profissionais da área da comunicação, a iniciativa abrange um concurso cultural e a criação de uma “webcomunidade” interativa, para compartilhamento de conteúdo produzido com as tecnologias móveis. Esta plataforma virtual também servirá para professores e escolas do Estado utilizarem diferentes metodologias de ensino e avaliação escolar com a apropriação das novas mídias. Oficinas de vídeo, áudio e fotografia em colégios da capital e do interior serão ministradas durante o mês de outubro.

O projeto busca promover a sinergia entre cultura, tecnologia e educação, além de incentivar a reflexão sobre o papel do celular na vida cotidiana, na inclusão digital, nos processos de comunicação e o seu impacto na educação. Por meio de ações diversificadas, a iniciativa pretende apontar caminhos para que os estudantes exerçam as habilidades de interpretação, síntese, criatividade, pesquisa e construção de linguagens artísticas. O objetivo também é democratizar a produção e o acesso aos conteúdos audiovisuais, através de uma “inclusão criativa” e inovação no saber.

A iniciativa também conta com um portal que tem como objetivo se tornar um importante instrumento de adequação das novas mídias ao processo educacional. Através de treinamentos específicos, escolas e professores do Estado utilizarão este espaço para o ensino e a avaliação. Os trabalhos publicados poderão ser a “tarefa de casa” dos alunos, estimulada pelo professor, que terá mecanismo para fazer avaliações online e dar notas, assim como em uma tradicional prova escrita. Professores e escolas também concorrerão a prêmios.

Além disso, o projeto também conta com oficinas ministradas no formato de “vivências criativas” nas escolas do ensino médio, com a participação dos alunos, professores, funcionários e direção. Durante essas atividades, são passadas noções sobre vídeo, fotografia, áudio e produção de conteúdo com o celular.

Fonte: BLOG Cultura e Mercado

Postado por Raphaela Simões

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um pouquinho da nossa história...

Ponto de Cultura de Divinópolis.
O ponto de Divinópolis e mais um espalhado entre diversas cidades no brasil. A idéia foi lançada pelo Ministério da Cultura, e o Departamento de Extensão da FUNEDI/ UEMG acolheu a proposta do Programa Cultura Viva, com a parceria (COP-gestão) das secretaria municipais de Cultura e Educação.
Dois anos e meio é o tempo estabelecido para atingir o objetivo geral de formação de agentes cultura juvenis (pessoas de 15 a 28 anos) e de disseminação de manifestações culturais na comunidade, pelos próprios jovens.
O Ponto de Cultura de Divinópolis dispõe de três ações do Programa Cultura Viva: Ação Agente Cultura Viva, que consiste na formação de agentes culturais juvenis; Ação Cultura Digital, com os princípios de software livre, acessibilidade e produção e meta-reciclagem; e Ação Escola Viva, que visa à integração das escolas e à cultura. Está em planejamento a Ação Griôs - mestre de saberes. As ações citadas encontram-se no Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e podem ser assim resumidas.
O Agente Cultura viva articula se ao Ponto para incitar no jovem o interesse em exercer uma profissão relacionada à cultura.
A Cultura Digital é o instrumento que dá visibilidade e circulação à produção dos Pontos de Cultura, pois as comunidades poderão produzir sua própria imagem com equipamentos que permitem a gravação de CD, produção de vídeo, colocar uma rádio no ar e uma página na Internet.
A ação Escola Viva tem como objetivo integrar o Ponto às escolas, agindo em colaboração para a construção de um conhecimento reflexivo e sensível por meio da cultura, sem que haja distinção de valor e de atitude entre emoções, sentimentos, pensamento e conhecimento. A finalidade é criar um espaço de interação dialógica e vivencial, permitindo a identificação de culturas locais, regionais, nacional e as influências de todas as partes do mundo, com o compartilhamento do conhecimento estético e ético.
O Ponto é basicamente separados em quatro núcleo: Rede age, Núcleo de Pesquisa, Núcleo de Produções Audiovisioplásticas e Centro de Democratização Digital (CDD).
Ponto de Cultura Divinópolis

O Ponto de Cultura de Divinópolis junto a outros Pontos visita a Cataquases.


Eu sou Jackinho agente cultural e representante do Ponto de Cultura de Divinópolis.















Essa galera e demais, gostei muito desta parti do curso em Cataquases.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Relatório de Atividades e Fotos - Residência Criativa em Cataguases

Olás a todos!!

Confiram aqui: um breve relatório das atividades desenvolvidas em Cataguases e um link de fotos.









Postado por Raphaela Simões

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Residência Criativa em Cataguases


Realizada em Cataguses, de 06 à 10 de Outubro, a 2ª etapa do Pontão de Cultura Cidades Invisíveis.

Muito Obrigada pela presença e contribuições de todos!
Seguimos animados para as próximas etapas!

Estamos agora na fase de desbobramento dos argumentos em planos de filmagem e preparação para itinerância.
Segue abaixo os temas que serão abordados:

• Buritizeito e Pirapora
- Bordadeiras de São Francisco
- Clube da Leitura

• Araçuaí
- Sá Luiza
- Produtores rurais viajantes

• Divinópolis
- Teatro Mudo
- Afeto Cotidiano

• Pouso Alegre
- Salomé
- Memória de Pouso Alegre

• Uberlândia
- Olhares do futuro e a Dança em UberlÂndia
- Dia-a-dia dos Congadeiros

• Juiz de Fora
- Feira de Trocas
- Noite em Juiz de Fora

• Viçosa
- Congado e os Símbolos
- Viçosa, a cidade dos passageiros

• Januária
- Terno dos Temeroso
- O enigma dos Gêmios

• Ouro Preto
- Procissão das almas - Marília de Dirceu
- A Cidade que fica, a cidade que anda

Peço a todos que me enviem o argumentos desenvolvidos para cada um dos temas.
Obrigada e um abraço!

Postado por Raphaela Simões

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Olá pessoal,

Conhecer um pouco do Zabelê , grupo pára-folclorico de Pirapora, é uma oportunidade de conhecer o universo das danças folcloricas que mantém acesas as manifetações de um povo.

Abraços,

Adriana Menezes

ZABELÊ
As festas, as danças, os folguedos e os ritos populares bem mostram nossa herança portuguesa, índia e negra. Em cada região dos muitos Brasis, temos o retrato de um povo que canta, dança e se encarrega de acrescentar os elementos peculiares de suas tradições. Por acreditar que "mais ama, o povo quem o ama em suas tradições"..., foi criado o Zabelê em 1984, em Pirapora, Minas Gerais, com a intenção de mostrar a força e a beleza do povo brasileiro. O maior objetivo do Zabelê é resgatar a cultura por meio da dança. Todo o grupo estuda e pesquisa a cultura popular brasileira como uma forma de a cada dia, buscar no folclore a alegria e sabedoria popular. O Zabelê é composto por 35 componentes e esta sob a direção da pesquisadora de folclore Mariângela Diniz.
Fonte: Internet



Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Olá pessoal, as manifestações folclóricas por aqui atravessam gerações, prova disso é o Grupo Folclórico Santa Cruz que a décadas, mantém vivas as tradições e costumes de seus antepassados atavés do canto e da dança.

Abraços,

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora





quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cultura em Destaque

Januária/MG - Ponto de Cultura Música e Artesanato: Cultura Tradicional no Norte de Minas - Carlos Moreno / Mirandes F. Pinheiro

Olá, amigos!

Nós, do Ponto de Cultura Música e Artesanato: Cultura Tradicional no Norte de Minas, imbuídos no propósito do Projeto ‘Cidades Invisíveis’, que propõe dar visibilidade ao que temos de melhor para oferecer para Minas, Brasil e para o Mundo, apresentamos de antemão os seguintes resultados de nossa pesquisa:

Apresentamos o artesão Silvio Lisboa, cuja identidade se relaciona diretamente com a nossa cultura ribeirinha. Haja vista que esse artista popular faz da madeira peças que sempre identifica sempre um pouco de nossa história passada. Esse artesão é oriundo da Comunidade de Brejo do Amparo, lugar esse, onde nasceu Januária, rica pela sua história e cultura de sua gente, sempre emoldurada pelas belezas naturais do Vale do São Francisco. Silvio “Pombo”, como é conhecido, devido ao apelido de infância herdado do pai, Zé “Pombo”, tomou de empréstimo também o legado de artista, pois aprendera o ofício desde cedo com o mestre, em casa mesmo. Os dois, em plena atividade, são artesãos consagrados, que já fazem parte do contexto artístico e cultural da região de Januária.



Vicentina Bispo Côrte, a Tina do Pequi, é outro valor que Januária conhece bem, e que o Brasil começa a conhecê-la de fato com a sua participação nas Feiras Nacionais e Internacionais. Tina que consegue com sua inteligência, perseverança e habilidade sem igual, desidratar a polpa do Pequi, transformando-a em farofa, castanhas cristalizadas e petiscos salgados. Essa artista da culinária regional transforma tudo que lhe vem à frente. Como ela mesma diz: “Isso é coisa de menina malina”.


Outro artesão com trabalhos de grande relevância no cenário artístico local é Florisval de Oliveira, ou simplesmente Liko. Ele, que abriu mão da condição de exímio ‘carranqueiro’, se transformando em ‘santeiro’, já teve suas obras expostas no Palácio das Artes, Galeria Sesc Cenarte, Museu do Folclore do Rio de Janeiro, entre outros, além de possuir exemplares em mostra permanente no Memorial da América Latina de São Paulo.


A arte das “Mulheres do Candeal” foi objeto da tese de doutorado do Antropólogo Ricardo Gomes Lima, que desenvolveu pesquisa embasada nas artesãs da Comunidade da Olaria do Candeal, no Município de Cônego Marinho, que outrora já pertenceu ao município de Januária. Ricardo Lima notou na denominação Mulheres do Candeal, como são conhecidas as Oleiras, um extraordinário potencial cultural e, desta forma, passou a divulgar a arte produzida naquele povoado, hoje internacionalmente reconhecida. Na essência, as peças moldadas em barro e argila constituem uma gama de objetos de beleza única, como potes, moringas, pratos, figuras humanas e animais, dentre outras. “Mulheres do Candeal” é gente que faz.


O Rio São Francisco por suas águas belas e límpidas fora cantado em verso e prosa pelo músico Zanoni Campos, que cita as águas do Velho Chico na sua música que mais parece um hino – “Rios das águas morenas...”. Além de Zanoni, a cidade de Januária possui um grupo folclórico que simboliza fielmente o espírito do povo barranqueiro e traduz as lendas e mitos do velho rio em música, evoluções e alegorias: o “Terno dos Temerosos”, também conhecido Reis dos Cacetes, que canta e encanta com as belas músicas de domínio público.


Enfim, Januária a partir desse projeto não será mais a mesma, pois a sua gente, sua arte e sua riqueza terão vez e voz através do Programa “CIDADES INVISÍVEIS”.



Texto e fotos: Carlos Moreno / Mirandes F. Pinheiro

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

A música barranqueira, poesia do ribeirinho é a expressão de um povo, que luta e canta sua história.

Abraços,

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora

PEPEH PARAGUASSU

A música barranqueira, é a legítima manifestação cultural do povo ribeirinho, Defensor da arte, o musico Pepéh Paraguassú é um e cantador das belezas e histórias do Rio São Francisco.
Cantor e compositor com mais de trinta anos de estrada, mesmo não tendo conseguido seu espaço no mercado fonográfico nacional não desiste e vê a música barranqueira como instrumento de mobilização e propagação da cultura ribeirinha.


Texto: Adriana Menezes

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Oie pessoal, minha Pirapora tem histórias singulares.
A carranqueira Lourdes Barroso é uma delas.

Abraços

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora

DONA LURDES, CARRANQUEIRA, CANTORA, POETISA, ESCRITORA.

O Velho Chico é um rio rico em contradições, de muitas belezas e problemas, de riqueza e pobreza, de histórias e lendas. E dentro da imensidão de vidas ligadas às águas, uma, especialmente, merece ser contada. É a de Maria de Lurdes Gonçalves Lopes, 60 anos, ou dona Lurdes, como é conhecida em Pirapora-MG, habilidosa carranqueira, cantora, poetisa, escritora e amante das águas.
As aventuras de dona Lurdes começaram aos 12 anos, quando um circo passou por sua cidade natal, Serrinha, perto de Salvador, na Bahia. “Eu fui lá, cantei, e o dono do circo gostou. Chamavam-me de Cigarra Boêmia de Serrinha”, relembra. Para cantar, ela saía escondida de casa, pois sua família não aceitava a vida de artista, coisa imprópria para uma moça de família. A aventura durou um mês, até quando seu pai assistiu a um espetáculo. Embora tenha gostado da apresentação, ele e sua mãe a obrigaram a largar a recém começada carreira com uma surra de uma dúzia de palmatórias.
Mas dona Lurdes não era moça que aceitava ordens ou desistia de suas vontades. Por isso, continuou fugindo de casa até os 16 anos, para cantar, até conseguir mudar para Salvador, estudar música e participar como corista da Orquestra Azevedo. Nessa época, ela chegou até a cantar na Rádio Excelsior, da Bahia.
Apresentando-se em boates e festas, a moça destemida conheceu várias pessoas, muitas importantes e influentes. Uma delas era o político baiano Waldir Pires, opositor à revolução e ao governo militar recém outorgado, uma influência nas idéias dela própria. Essa ligação com a esquerda, em uma época de violentas perseguições políticas, mudou sua vida: ela decidiu voltar escondida para Serrinha.
Logo depois da fuga, ela recebeu um telegrama anônimo, com instruções para se juntar a uma certa companhia teatral e seguir até Juazeiro. No caminho, o grupo embarcou em uma antiga barca a vapor que fazia o trajeto Pirapora-MG a Petrolina-PE, navegando pelo Rio São Francisco.
Para a sorte de dona Lurdes, a barca, chamada São Francisco, tinha no comando um homem decidido e corajoso, o capitão Francisco Barroso, um antigo namorado.
Então, por cinco anos, ela ficou embarcada em barcos a vapor, cruzando para cima e para baixo o Velho Chico, levando mercadorias de Minas Gerais para Bahia e Pernambuco e vice-versa, descendo a terra sempre às escondidas, sempre ao lado de seu protetor, o comandante Barroso.
“Foi o tempo todo vendo as mesmas coisas. De olhos fechados, eu conhecia todas as curvas do rio”, conta, melancólica. Mas mesmo restrita às embarcações, dona Lurdes continuou cantando – se apresentava como Lurdinha Barroso -, aprendeu os rudimentos da arte da carranca e casou-se com o amor de sua vida, o capitão Barroso.
Barroso também foi o principal mecenas de dona Lurdes. Presenteou a esposa com os primeiros instrumentos para ela começar a esculpir carrancas e incentivou-a a aprimorar sua técnica. Levou para conhecer o mestre carranqueiro Guarani, que ao ver a novata esbravejou “não vou ensinar nada, não”. Mas Dona Lurdes aprendeu as técnicas do velho professor só de olhar.
Além disso, ainda ocupa seu tempo escrevendo suas memórias, mesmo “não sendo uma mulher de muita escrita”.

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

O norte á ssim, cheio de causos pra contar...

Abraços

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora


VAPOZEIROS DO SÃO FRANCISCO.

A história de Pirapora está ligada à navegação, durante muitas décadas, a cidade que fica a margem direita do Rio São Francisco, foi porto seguro para embarcações e passageiros. Todos os dias era um corre, corre de vapores que transportavam mercadorias e passageiros de Minas para a Bahia, único meio de transporte da época. Símbolo da economia do Vale do São Francisco os vapores também levavam sonhos e desejos das pessoas que neles embarcavam. Assim eram os vapozeiros, homens que com seu trabalho e força contribuíam para que as embarcações subissem e descessem o rio com segurança. Com o fim da navegação, muitos destes homens se perderam por ai em busca de trabalho, alguns ainda voltam sempre ao cais para contar as tão repetidas histórias, mas muito especiais, dos bons tempos em que vapores singravam o rio.
Saudosistas, cada um tem sempre uma boa para contar: caboclo d’água, mãe d’água, redemoinho no rio, passageiros, amores, cada tem sempre uma versão, mesmo não tendo viajado na embarcação no dia em que o dito “causo” aconteceu. Conhecer a história dessa gente é viajar a bordo da imaginação de um vapor dos sonhos que muitos ainda esperam atracar no porto.

Texto: Adriana Menezes

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora


Oie pessoal ,seguem algmas informações da família de bordadeiras de Pirapora.

Abraços,

Adriana Menezes - Afiliada Pirpaora

BORDADEIRAS DO SÃO FRANCISCO

Essa é uma história que vem das barrancas do Rio São Francisco. A história de uma família, em Pirapora, que transforma o bordado, que para muita gente é algo antigo, fora de moda, em verdadeiras obras de arte.
A história começou com uma mãe que adorava bordar, Dona Antonia Diniz Dumont Desde pequenos, os 5 filhos viam a mãe bordar e o pai contar histórias. Alguns anos depois eles juntaram os bordados e as histórias, e foi aí que tudo começou.
Hoje, mesmo morando separados, o trabalho não para, os bordados viaja pelo correio e cada uma faz um pedacinho. Esse trabalho já rendeu ilustrações para muitos livros. O último, inclusive, é uma homenagem a Santos Dumont, que faz parte dessa família famosa.
O Grupo Matizes Dumont já ilustrou 19 livros para grandes autores como Jorge Amado, Manoel de Barros, Thiago de Mello, Rubem Alves, Marina Colassanti e Ziraldo, entre outros. Ganharam muitos prêmios, como o “Jabuti” (de ilustração) em 1998 e 2000, e entraram na seleta lista do “International Book for Young People” (1999), com o Prêmio Revelação de ilustração.
Em 2006 a família resolveu fazer uma homenagem a um parente distante, Alberto Santos Dumont – o pai da aviação, no ano de seu centenário. A exposição passou por São Paulo, Paris, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Depois das mostras, uma das telas ficou de acervo para a família e as demais foram colocadas à venda.
O Instituto de Promoção Cultural Antônia Diniz Dumont (ICAD) foi criado pela família, com o apoio de vários parceiros, com o objetivo de multiplicar a geração de empregos, renda e arte através do bordado e outras atividades inclusivas.

Fonte: Internet

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Olá pessoal!!!

Bom, como a vida aqui anda um pouco acelerada, não tive tempo de postar antes...
Algumas idéias surgirma nos ultimos dias e escrevi alguns argumentos que creio eu podem rende interessantes interprogramas.

Deêm uma olhada.

Abraços

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora

CLUBE DA LEITURA
Biblioteca na feira livre.

Imagine uma biblioteca no meio de uma feira livre, em Pirapora isso é realidade.
A idéia de dividir o tempo em sua banca de peixes na feirinha do Santos Dumont, bairro de Pirapora, para muitos parecia só um sonho, mas para o pescador e feirante Léo do Peixe era a oportunidade que ele encontrou de difundir o hábito da leitura. Filho de uma educadora, ele cresceu em meio aos livros. No começo o desejo era apenas levar alguns exemplares de gibis e revistas para distrair seus filhos que o acompanham na feira aos domingos, mas o tempo foi passando e muitas outras crianças começaram a chegar atraídas pelo universo mágico das letras e histórias, junto com elas surgiram também os primeiros doadores, sempre aparecia alguém com um livro ou revista que estava sobrando ou guardada em casa, assim o acervo foi crescendo e vários títulos deram dimensão ao trabalho. Ao perceber o envolvimento das pessoas na feira como os livros ele buscou ajuda, com apoio da imprensa e de alguns educadores foram feitas inúmeras campanhas e o pescador conseguiu muitos outros títulos importantes. Hoje o trabalho também se estende para casa do Léo e envolve toda a família, que ficou com espaço bem reduzido, a garagem mudou de função, agora é um labirinto cheio de estantes e livros, como não há espaço para todos muitos ficam em caixas. Como a feira acontece apenas aos domingos ele atende as pessoas também em sua casa, os empréstimos são gratuitos e a devolução é sempre certa, Ao ser questionado se a perda do espaço incomoda, ele logo responde que não, à medida que percebe o envolvimento diário das pessoas, que vêem sua casa como uma biblioteca comunitária tudo vale a pena. De acordo com ele peixes e livros combinam muito bem.

Texto: Adriana Menezes

Futuro do audiovisual, evidências e especulações

Para comemorar seu 75º aniversário, o British Film Institute (BFI) convidou, no último mês, 75 profissionais ligados a cinema, mídia, artes e política, principalmente britânicos, para uma pesquisa ligada ao futuro do cinema. Cada um foi convidado a responder duas questões: qual filme você gostaria de compartilhar com gerações futuras? O que mais lhe instiga quanto ao futuro da imagem em movimento? A primeira pergunta gerou uma lista de 63 filmes, disponível no site da instituição; já a segunda trouxe um mosaico da visão britânica sobre o impacto da revolução digital, tema discutido há poucas semanas no Brasil em um seminário na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Enquanto otimistas como o cineasta Ken Russell proclamam frases como “a tela verde significa que o céu é o limite!“, opiniões moderadas sobre a democracia permitida com a popularização do digital, como a do ator Roger Moore, dão o tom médio das respostas: “Sua acessibilidade. Já se foram os dias em que precisávamos de grandes câmeras e rolos de celulóide para captar imagens; agora a revolução digital significa que qualquer um pode fazer parte desse meio tão instigante“. A resposta do diretor Mike Figgis parece resumir a dualidade do assunto: “Bem, o cinema está mudando tão rapidamente (tanto para o pior quanto para o melhor) que inevitavelmente está recriando a si mesmo e sua linguagem. Isso significa que estamos em um interessante período de transição“. Mas há também pessimistas como o diretor Terence Davies, um dos raros a não voltar sua resposta para o digital: “Estou com medo de que os grandes dias tenham acabado… Apos a morte de Bergman, não há mais gandes cineastas; aluns são bons, outros muito bons. Mas nenhum grande.” As opiniões, em inglês, podem ser conferidas no site do BFI.

Diferentemente das frases compactas divulgadas pela instituição inglesa, o seminário “Cinema Digital: novos formatos de expressão e difusão audiovisual“, que se encerrou no último dia 14 na Cinemateca, reuniu profissionais do audiovisual ligados a produção, distribuição e exibição para discutir mais detalhadamente o mesmo tema.

A contradição digital parece ser uma constante na opinião dos envolvidos, e o futuro do cinema tradicional, em grandes telas, uma incógnita. Ao mesmo tempo em que a produção audiovisual se torna cada dia mais simples e familiar a um numero crescente de produtores “amadores“, as salas de cinema, responsáveis pela formação de um público amante – para não dizer dependente – do audiovisual e pela popularização da imagem em movimento ao longo do século XX, passa a ser tratada como uma ferramenta obsoleta pelas novas gerações. “Hoje a questão da velocidade está mais forte do que a da fruição estética, que formou os espectadores do século XX“, opinou o exibidor Adhemar Oliveira, apostando que as futuras gerações estarão cada vez menos preocupadas com a estética, ao crescerem acostumadas a consumir audiovisual em pequenas telas, como de telefones celulares.

As diferentes trajetorias dos convidados pelo seminário mostraram claramente parte do que origina o período de transição do qual fala o britânico Figgis. Um dos presentes era o norte-americano Frank Chindamo, presidente da Fun Little Movies, produtora e distribuidora de conteúdo audiovisual para internet e celulares, que produz filmes curtos para distribuidores como Iphone, AT&T, Horizon, MSN Vídeo e MSN Movie. Chindamo, exemplo de sucesso fruto dos novos formatos de exibição, que defende que sites como YouTube exibam filmes mais curtos para que tenham mais audiência, se contrapõe a Marco Aurelio Marcondes, que, como Adhemar, teve sua formação pelo cineclubismo brasileiro da segunda metade do século XX. Marcondes é ex-funcionário da Embrafilme e ex-parceiro de distribuição da Europa Filmes, e recentemente fundou a Movie Mobz, uma espécie de distribuidora sob demanda, que depende da internet para fechar salas de cinema para exibição de filmes escolhidos pelo público – tudo feito no site da empresa, uma espécie de rede social de cinéfilos. Enquanto Chindamo se volta totalmente para os novos formatos, Marcondes, criado pela fruição estética do século XX, usa os novos meios para resgatar a lotação nas salas tradicionais e manter viva a presença da grande tela na vida das novas gerações.

Resta saber por quanto tempo ambos os formatos se manterão concomitantes – e qual será a realidade quando as gerações criadas sob a égide da velocidade, como fala Adhemar, estiverem no total comando da indústria cinematográfica.

Fonte: BLOG Cultura e Mercado

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Áudio - Oficina do Gustavo Jardim - Dispositivos de criação

Olás a todos!

Estamos disponibilizando para Download o áudio da Oficina do Gustavo Jardim na 1ª etapa do Projeto - Dispositos de Criação e Construção de Hipóteses, dada por Gustavo Jardim.

A qualidade da gravação não está ideal mas pode ajudá-los relembrar um pouco do que foi passado nesta aula.

1ª parte
2ª parte
3ª parte
4ª parte
5ª parte
6ª parte
7ª parte
8ª parte

Caso não tenham tocador de áudio em seus computadores, baixem aqui.

um abraço,

Raphaela Simões

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sistematização Espontânea da Oficina do Gustavo Jardim - Dispositivos de Criação

Prezados habitantes do projeto Cidades Invisíveis,
Estamos disponibilizando a sistematização espontânea do Grupo de Trabalho que tratou dos dispositivos criativos. Ficamos ainda responsáveis por elaborar uma sistematização completa ao final da etapa de Cataguases. Contudo, adiantamos que o presente texto não é um produto finalizado e, portanto, está incompleto e com erros. Enfim, a nossa idéia é mesmo compartilhar nossos recursos metodológicos. Havendo qualquer dúvida entrem em contato conosco.
Além deste, serão postados no blog os arquivos de áudio capturados ao longo dos trabalhos. Esperamos com isso facilitar o desenvolvimento das propostas de cada grupo.

Abraços

Equipe Cidades Invisíveis

Grupo de Trabalho (GT) - Dispositivos de Criação – 27 de agosto de 2008.
Oficina:
Gustavo Jardim
Sistematização:
Daniel Perini

1) Dispositivos de Criação
Fala Gustavo: Projeto Cidades Invisíveis  fala sobre a passagem do universo literário para o vídeo considerando a ligação como dispositivos de criação. Sempre coloca para aquilo que não se pode ver na primeira vista.

Henrique: pensa os dispositivos de criação como roteiro, mapa passando como memória desejo. O livro provoca a imagem do mapa.
Adriana: acha que o dispositivo como o invisível como pessoas anônimas.

Adriana: pergunta o que é etnografia ou vídeo etnográfico. (Nanuque é o primeiro vídeo documentário).

Gustavo: O documentário carrega o peso de retratar a verdade.

A realidade é mais do que aquilo que somos capazes de retratar.

Henrique: conta história da vizinha que faz parte do congado. Foi conversar com ela não pegou a câmera para registrar depois e quando retornou se deparou com a vizinha pronta para a gravação.

Gustavo: você quer passar o que ela é?

Dispositivos: mecanismo para se alcançar um fim. Foucault – dispositivos de controle. Releitura de Deleuze com novas capacidades de se gerar novos dispositivos.

Qual universo que a proposta do livro está trazendo.

Exibição de trecho do Filme de Frederik Wiseman - Titicut Fullies
Gustavo: o trecho do filme trata de um universo peninteciário
Kleber: utilizava um ponto só de imagem.
Henrique detecta: que parece um hospício sendo comparado a um campo de concentração.
Parece um ditadura  olhar da autoridade.
Renata: Parecia uma cadeia.....

Gustavo faz a ligação com a discussão nossa: o documentário é sempre mais importante do que o tema é a forma de abordagem.
Qual o mecanismo utilizado por Wiseman?
Wiseman inaugura o cinema direto (1964). Aquela realidade passa por uma crítica (Henrique). Abordagem de documentário se preocupando com o desaparecimento da câmera. Utilizando, por vezes, câmeras de fato escondidas.
Dispositivos de esconder a câmera de maneira a evitar a interferência da câmera.
Cinema Verdade (a câmera é fundamental) X Cinema Direto (câmera invisível)
Exibição de Trecho de filme : Maysles Bros. (Salesman) Cacheiro Viajante
Aline: nem parece um documentário. Parece que estão mostrando coisas muito específicas. Parece que são atores.
Gustavo: o dispositivo utilizado assume a presença da câmera. Proximidade da câmera e da ação.
Outra palavra para dispositivo  estratégia.
Um irmão grava o áudio e o outro o vídeo. Os vendedores são verdadeiros. – o diretor diz fazer um pacto com os personagens passando pelo olhar estabelecido com os personagens. Com essa perspectiva ele consegue ultrapassar o universo do vendedor de bíblia. Ou seja, sabe-se para quem são vendidas as bíblias, as estratégias da indústria e etc.. Em outras palavras, se utilizarmos apenas um recurso de entrevista, não seria possível alcançar esse universo.
Impressão de que o primeiro vídeo parecia mais “primário”. O segundo exemplo parecia mais adequado à linguagem jornalística. O primeiro filme e o segundo apresentam propostas diferentes inclusive do ponto de vista estético.
Gustavo: conta a história de que a forma de abordagem é a mais importante porque acarreta o ponto de vista estético e mesmo ético.
As características técnicas do filme demonstram a qualidade da produção de imagens dando margem para se pensar que houve um aparato maior do que o realmente utilizado.
Exibição de trecho de filme 3: Filme de Sandra Kogut (Passaporte Húngaro).
Mostra o dispostivo  busca das origens  tentar conseguir um passaporte húngaro sendo a documentarista brasileira.
Dispositivo  tentar conseguir um passaporte húngaro e todas os fatos decorrentes. Toda a experiência revela. Ou ainda o embaixador húngaro revela.
Thiago: compara a idéia do dispositivo como teia de aranha.
Outras indicações  Filme Close Up. (A. Kiarostami)
Um instante de inocência (M. Mackmalbaf).
Trecho de filme 4: Filme de kiko Goifman (33)

Josan vê que no filme do kiko traçou um objetivo.
Gustavo incorpora a estética de noar... clima de detetive. Pesquisa...
Indicações: J. Bodanski e Orlando Sena

Postado por Raphaela Simões

cidade que fica cidade que anda

Henrique, Ouro Preto, Timbalê Ponto de cultura
Mais fotos sobre a idéia "cidade que fica , cidade que anda". Pensando num formato de vídeo clipe, talvez, com cortes rápidos, mostrar os altos e baixos de Ouro Preto, seus sapatos, chinelos, animais, e seus tetos , números, céu, etc...
o baixo= a cidade que anda, viva , organica
o alto= a memória, a plenitude, a história