terça-feira, 28 de outubro de 2008

Projeto cria webcomunidade para compartilhamento de conteúdo e promove o intercâmbio entre alunos e professores de várias regiões de Minas Gerais

Idealizada por educadores e profissionais da área da comunicação, a iniciativa abrange um concurso cultural e a criação de uma “webcomunidade” interativa, para compartilhamento de conteúdo produzido com as tecnologias móveis. Esta plataforma virtual também servirá para professores e escolas do Estado utilizarem diferentes metodologias de ensino e avaliação escolar com a apropriação das novas mídias. Oficinas de vídeo, áudio e fotografia em colégios da capital e do interior serão ministradas durante o mês de outubro.

O projeto busca promover a sinergia entre cultura, tecnologia e educação, além de incentivar a reflexão sobre o papel do celular na vida cotidiana, na inclusão digital, nos processos de comunicação e o seu impacto na educação. Por meio de ações diversificadas, a iniciativa pretende apontar caminhos para que os estudantes exerçam as habilidades de interpretação, síntese, criatividade, pesquisa e construção de linguagens artísticas. O objetivo também é democratizar a produção e o acesso aos conteúdos audiovisuais, através de uma “inclusão criativa” e inovação no saber.

A iniciativa também conta com um portal que tem como objetivo se tornar um importante instrumento de adequação das novas mídias ao processo educacional. Através de treinamentos específicos, escolas e professores do Estado utilizarão este espaço para o ensino e a avaliação. Os trabalhos publicados poderão ser a “tarefa de casa” dos alunos, estimulada pelo professor, que terá mecanismo para fazer avaliações online e dar notas, assim como em uma tradicional prova escrita. Professores e escolas também concorrerão a prêmios.

Além disso, o projeto também conta com oficinas ministradas no formato de “vivências criativas” nas escolas do ensino médio, com a participação dos alunos, professores, funcionários e direção. Durante essas atividades, são passadas noções sobre vídeo, fotografia, áudio e produção de conteúdo com o celular.

Fonte: BLOG Cultura e Mercado

Postado por Raphaela Simões

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um pouquinho da nossa história...

Ponto de Cultura de Divinópolis.
O ponto de Divinópolis e mais um espalhado entre diversas cidades no brasil. A idéia foi lançada pelo Ministério da Cultura, e o Departamento de Extensão da FUNEDI/ UEMG acolheu a proposta do Programa Cultura Viva, com a parceria (COP-gestão) das secretaria municipais de Cultura e Educação.
Dois anos e meio é o tempo estabelecido para atingir o objetivo geral de formação de agentes cultura juvenis (pessoas de 15 a 28 anos) e de disseminação de manifestações culturais na comunidade, pelos próprios jovens.
O Ponto de Cultura de Divinópolis dispõe de três ações do Programa Cultura Viva: Ação Agente Cultura Viva, que consiste na formação de agentes culturais juvenis; Ação Cultura Digital, com os princípios de software livre, acessibilidade e produção e meta-reciclagem; e Ação Escola Viva, que visa à integração das escolas e à cultura. Está em planejamento a Ação Griôs - mestre de saberes. As ações citadas encontram-se no Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e podem ser assim resumidas.
O Agente Cultura viva articula se ao Ponto para incitar no jovem o interesse em exercer uma profissão relacionada à cultura.
A Cultura Digital é o instrumento que dá visibilidade e circulação à produção dos Pontos de Cultura, pois as comunidades poderão produzir sua própria imagem com equipamentos que permitem a gravação de CD, produção de vídeo, colocar uma rádio no ar e uma página na Internet.
A ação Escola Viva tem como objetivo integrar o Ponto às escolas, agindo em colaboração para a construção de um conhecimento reflexivo e sensível por meio da cultura, sem que haja distinção de valor e de atitude entre emoções, sentimentos, pensamento e conhecimento. A finalidade é criar um espaço de interação dialógica e vivencial, permitindo a identificação de culturas locais, regionais, nacional e as influências de todas as partes do mundo, com o compartilhamento do conhecimento estético e ético.
O Ponto é basicamente separados em quatro núcleo: Rede age, Núcleo de Pesquisa, Núcleo de Produções Audiovisioplásticas e Centro de Democratização Digital (CDD).
Ponto de Cultura Divinópolis

O Ponto de Cultura de Divinópolis junto a outros Pontos visita a Cataquases.


Eu sou Jackinho agente cultural e representante do Ponto de Cultura de Divinópolis.















Essa galera e demais, gostei muito desta parti do curso em Cataquases.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Relatório de Atividades e Fotos - Residência Criativa em Cataguases

Olás a todos!!

Confiram aqui: um breve relatório das atividades desenvolvidas em Cataguases e um link de fotos.









Postado por Raphaela Simões

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Residência Criativa em Cataguases


Realizada em Cataguses, de 06 à 10 de Outubro, a 2ª etapa do Pontão de Cultura Cidades Invisíveis.

Muito Obrigada pela presença e contribuições de todos!
Seguimos animados para as próximas etapas!

Estamos agora na fase de desbobramento dos argumentos em planos de filmagem e preparação para itinerância.
Segue abaixo os temas que serão abordados:

• Buritizeito e Pirapora
- Bordadeiras de São Francisco
- Clube da Leitura

• Araçuaí
- Sá Luiza
- Produtores rurais viajantes

• Divinópolis
- Teatro Mudo
- Afeto Cotidiano

• Pouso Alegre
- Salomé
- Memória de Pouso Alegre

• Uberlândia
- Olhares do futuro e a Dança em UberlÂndia
- Dia-a-dia dos Congadeiros

• Juiz de Fora
- Feira de Trocas
- Noite em Juiz de Fora

• Viçosa
- Congado e os Símbolos
- Viçosa, a cidade dos passageiros

• Januária
- Terno dos Temeroso
- O enigma dos Gêmios

• Ouro Preto
- Procissão das almas - Marília de Dirceu
- A Cidade que fica, a cidade que anda

Peço a todos que me enviem o argumentos desenvolvidos para cada um dos temas.
Obrigada e um abraço!

Postado por Raphaela Simões

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Olá pessoal,

Conhecer um pouco do Zabelê , grupo pára-folclorico de Pirapora, é uma oportunidade de conhecer o universo das danças folcloricas que mantém acesas as manifetações de um povo.

Abraços,

Adriana Menezes

ZABELÊ
As festas, as danças, os folguedos e os ritos populares bem mostram nossa herança portuguesa, índia e negra. Em cada região dos muitos Brasis, temos o retrato de um povo que canta, dança e se encarrega de acrescentar os elementos peculiares de suas tradições. Por acreditar que "mais ama, o povo quem o ama em suas tradições"..., foi criado o Zabelê em 1984, em Pirapora, Minas Gerais, com a intenção de mostrar a força e a beleza do povo brasileiro. O maior objetivo do Zabelê é resgatar a cultura por meio da dança. Todo o grupo estuda e pesquisa a cultura popular brasileira como uma forma de a cada dia, buscar no folclore a alegria e sabedoria popular. O Zabelê é composto por 35 componentes e esta sob a direção da pesquisadora de folclore Mariângela Diniz.
Fonte: Internet



Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Olá pessoal, as manifestações folclóricas por aqui atravessam gerações, prova disso é o Grupo Folclórico Santa Cruz que a décadas, mantém vivas as tradições e costumes de seus antepassados atavés do canto e da dança.

Abraços,

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora





quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cultura em Destaque

Januária/MG - Ponto de Cultura Música e Artesanato: Cultura Tradicional no Norte de Minas - Carlos Moreno / Mirandes F. Pinheiro

Olá, amigos!

Nós, do Ponto de Cultura Música e Artesanato: Cultura Tradicional no Norte de Minas, imbuídos no propósito do Projeto ‘Cidades Invisíveis’, que propõe dar visibilidade ao que temos de melhor para oferecer para Minas, Brasil e para o Mundo, apresentamos de antemão os seguintes resultados de nossa pesquisa:

Apresentamos o artesão Silvio Lisboa, cuja identidade se relaciona diretamente com a nossa cultura ribeirinha. Haja vista que esse artista popular faz da madeira peças que sempre identifica sempre um pouco de nossa história passada. Esse artesão é oriundo da Comunidade de Brejo do Amparo, lugar esse, onde nasceu Januária, rica pela sua história e cultura de sua gente, sempre emoldurada pelas belezas naturais do Vale do São Francisco. Silvio “Pombo”, como é conhecido, devido ao apelido de infância herdado do pai, Zé “Pombo”, tomou de empréstimo também o legado de artista, pois aprendera o ofício desde cedo com o mestre, em casa mesmo. Os dois, em plena atividade, são artesãos consagrados, que já fazem parte do contexto artístico e cultural da região de Januária.



Vicentina Bispo Côrte, a Tina do Pequi, é outro valor que Januária conhece bem, e que o Brasil começa a conhecê-la de fato com a sua participação nas Feiras Nacionais e Internacionais. Tina que consegue com sua inteligência, perseverança e habilidade sem igual, desidratar a polpa do Pequi, transformando-a em farofa, castanhas cristalizadas e petiscos salgados. Essa artista da culinária regional transforma tudo que lhe vem à frente. Como ela mesma diz: “Isso é coisa de menina malina”.


Outro artesão com trabalhos de grande relevância no cenário artístico local é Florisval de Oliveira, ou simplesmente Liko. Ele, que abriu mão da condição de exímio ‘carranqueiro’, se transformando em ‘santeiro’, já teve suas obras expostas no Palácio das Artes, Galeria Sesc Cenarte, Museu do Folclore do Rio de Janeiro, entre outros, além de possuir exemplares em mostra permanente no Memorial da América Latina de São Paulo.


A arte das “Mulheres do Candeal” foi objeto da tese de doutorado do Antropólogo Ricardo Gomes Lima, que desenvolveu pesquisa embasada nas artesãs da Comunidade da Olaria do Candeal, no Município de Cônego Marinho, que outrora já pertenceu ao município de Januária. Ricardo Lima notou na denominação Mulheres do Candeal, como são conhecidas as Oleiras, um extraordinário potencial cultural e, desta forma, passou a divulgar a arte produzida naquele povoado, hoje internacionalmente reconhecida. Na essência, as peças moldadas em barro e argila constituem uma gama de objetos de beleza única, como potes, moringas, pratos, figuras humanas e animais, dentre outras. “Mulheres do Candeal” é gente que faz.


O Rio São Francisco por suas águas belas e límpidas fora cantado em verso e prosa pelo músico Zanoni Campos, que cita as águas do Velho Chico na sua música que mais parece um hino – “Rios das águas morenas...”. Além de Zanoni, a cidade de Januária possui um grupo folclórico que simboliza fielmente o espírito do povo barranqueiro e traduz as lendas e mitos do velho rio em música, evoluções e alegorias: o “Terno dos Temerosos”, também conhecido Reis dos Cacetes, que canta e encanta com as belas músicas de domínio público.


Enfim, Januária a partir desse projeto não será mais a mesma, pois a sua gente, sua arte e sua riqueza terão vez e voz através do Programa “CIDADES INVISÍVEIS”.



Texto e fotos: Carlos Moreno / Mirandes F. Pinheiro