terça-feira, 30 de setembro de 2008

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

A música barranqueira, poesia do ribeirinho é a expressão de um povo, que luta e canta sua história.

Abraços,

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora

PEPEH PARAGUASSU

A música barranqueira, é a legítima manifestação cultural do povo ribeirinho, Defensor da arte, o musico Pepéh Paraguassú é um e cantador das belezas e histórias do Rio São Francisco.
Cantor e compositor com mais de trinta anos de estrada, mesmo não tendo conseguido seu espaço no mercado fonográfico nacional não desiste e vê a música barranqueira como instrumento de mobilização e propagação da cultura ribeirinha.


Texto: Adriana Menezes

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Oie pessoal, minha Pirapora tem histórias singulares.
A carranqueira Lourdes Barroso é uma delas.

Abraços

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora

DONA LURDES, CARRANQUEIRA, CANTORA, POETISA, ESCRITORA.

O Velho Chico é um rio rico em contradições, de muitas belezas e problemas, de riqueza e pobreza, de histórias e lendas. E dentro da imensidão de vidas ligadas às águas, uma, especialmente, merece ser contada. É a de Maria de Lurdes Gonçalves Lopes, 60 anos, ou dona Lurdes, como é conhecida em Pirapora-MG, habilidosa carranqueira, cantora, poetisa, escritora e amante das águas.
As aventuras de dona Lurdes começaram aos 12 anos, quando um circo passou por sua cidade natal, Serrinha, perto de Salvador, na Bahia. “Eu fui lá, cantei, e o dono do circo gostou. Chamavam-me de Cigarra Boêmia de Serrinha”, relembra. Para cantar, ela saía escondida de casa, pois sua família não aceitava a vida de artista, coisa imprópria para uma moça de família. A aventura durou um mês, até quando seu pai assistiu a um espetáculo. Embora tenha gostado da apresentação, ele e sua mãe a obrigaram a largar a recém começada carreira com uma surra de uma dúzia de palmatórias.
Mas dona Lurdes não era moça que aceitava ordens ou desistia de suas vontades. Por isso, continuou fugindo de casa até os 16 anos, para cantar, até conseguir mudar para Salvador, estudar música e participar como corista da Orquestra Azevedo. Nessa época, ela chegou até a cantar na Rádio Excelsior, da Bahia.
Apresentando-se em boates e festas, a moça destemida conheceu várias pessoas, muitas importantes e influentes. Uma delas era o político baiano Waldir Pires, opositor à revolução e ao governo militar recém outorgado, uma influência nas idéias dela própria. Essa ligação com a esquerda, em uma época de violentas perseguições políticas, mudou sua vida: ela decidiu voltar escondida para Serrinha.
Logo depois da fuga, ela recebeu um telegrama anônimo, com instruções para se juntar a uma certa companhia teatral e seguir até Juazeiro. No caminho, o grupo embarcou em uma antiga barca a vapor que fazia o trajeto Pirapora-MG a Petrolina-PE, navegando pelo Rio São Francisco.
Para a sorte de dona Lurdes, a barca, chamada São Francisco, tinha no comando um homem decidido e corajoso, o capitão Francisco Barroso, um antigo namorado.
Então, por cinco anos, ela ficou embarcada em barcos a vapor, cruzando para cima e para baixo o Velho Chico, levando mercadorias de Minas Gerais para Bahia e Pernambuco e vice-versa, descendo a terra sempre às escondidas, sempre ao lado de seu protetor, o comandante Barroso.
“Foi o tempo todo vendo as mesmas coisas. De olhos fechados, eu conhecia todas as curvas do rio”, conta, melancólica. Mas mesmo restrita às embarcações, dona Lurdes continuou cantando – se apresentava como Lurdinha Barroso -, aprendeu os rudimentos da arte da carranca e casou-se com o amor de sua vida, o capitão Barroso.
Barroso também foi o principal mecenas de dona Lurdes. Presenteou a esposa com os primeiros instrumentos para ela começar a esculpir carrancas e incentivou-a a aprimorar sua técnica. Levou para conhecer o mestre carranqueiro Guarani, que ao ver a novata esbravejou “não vou ensinar nada, não”. Mas Dona Lurdes aprendeu as técnicas do velho professor só de olhar.
Além disso, ainda ocupa seu tempo escrevendo suas memórias, mesmo “não sendo uma mulher de muita escrita”.

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

O norte á ssim, cheio de causos pra contar...

Abraços

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora


VAPOZEIROS DO SÃO FRANCISCO.

A história de Pirapora está ligada à navegação, durante muitas décadas, a cidade que fica a margem direita do Rio São Francisco, foi porto seguro para embarcações e passageiros. Todos os dias era um corre, corre de vapores que transportavam mercadorias e passageiros de Minas para a Bahia, único meio de transporte da época. Símbolo da economia do Vale do São Francisco os vapores também levavam sonhos e desejos das pessoas que neles embarcavam. Assim eram os vapozeiros, homens que com seu trabalho e força contribuíam para que as embarcações subissem e descessem o rio com segurança. Com o fim da navegação, muitos destes homens se perderam por ai em busca de trabalho, alguns ainda voltam sempre ao cais para contar as tão repetidas histórias, mas muito especiais, dos bons tempos em que vapores singravam o rio.
Saudosistas, cada um tem sempre uma boa para contar: caboclo d’água, mãe d’água, redemoinho no rio, passageiros, amores, cada tem sempre uma versão, mesmo não tendo viajado na embarcação no dia em que o dito “causo” aconteceu. Conhecer a história dessa gente é viajar a bordo da imaginação de um vapor dos sonhos que muitos ainda esperam atracar no porto.

Texto: Adriana Menezes

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora


Oie pessoal ,seguem algmas informações da família de bordadeiras de Pirapora.

Abraços,

Adriana Menezes - Afiliada Pirpaora

BORDADEIRAS DO SÃO FRANCISCO

Essa é uma história que vem das barrancas do Rio São Francisco. A história de uma família, em Pirapora, que transforma o bordado, que para muita gente é algo antigo, fora de moda, em verdadeiras obras de arte.
A história começou com uma mãe que adorava bordar, Dona Antonia Diniz Dumont Desde pequenos, os 5 filhos viam a mãe bordar e o pai contar histórias. Alguns anos depois eles juntaram os bordados e as histórias, e foi aí que tudo começou.
Hoje, mesmo morando separados, o trabalho não para, os bordados viaja pelo correio e cada uma faz um pedacinho. Esse trabalho já rendeu ilustrações para muitos livros. O último, inclusive, é uma homenagem a Santos Dumont, que faz parte dessa família famosa.
O Grupo Matizes Dumont já ilustrou 19 livros para grandes autores como Jorge Amado, Manoel de Barros, Thiago de Mello, Rubem Alves, Marina Colassanti e Ziraldo, entre outros. Ganharam muitos prêmios, como o “Jabuti” (de ilustração) em 1998 e 2000, e entraram na seleta lista do “International Book for Young People” (1999), com o Prêmio Revelação de ilustração.
Em 2006 a família resolveu fazer uma homenagem a um parente distante, Alberto Santos Dumont – o pai da aviação, no ano de seu centenário. A exposição passou por São Paulo, Paris, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Depois das mostras, uma das telas ficou de acervo para a família e as demais foram colocadas à venda.
O Instituto de Promoção Cultural Antônia Diniz Dumont (ICAD) foi criado pela família, com o apoio de vários parceiros, com o objetivo de multiplicar a geração de empregos, renda e arte através do bordado e outras atividades inclusivas.

Fonte: Internet

Argumentos do Norte - Adriana Menezes / Afiliada Pirapora

Olá pessoal!!!

Bom, como a vida aqui anda um pouco acelerada, não tive tempo de postar antes...
Algumas idéias surgirma nos ultimos dias e escrevi alguns argumentos que creio eu podem rende interessantes interprogramas.

Deêm uma olhada.

Abraços

Adriana Menezes - Afiliada Pirapora

CLUBE DA LEITURA
Biblioteca na feira livre.

Imagine uma biblioteca no meio de uma feira livre, em Pirapora isso é realidade.
A idéia de dividir o tempo em sua banca de peixes na feirinha do Santos Dumont, bairro de Pirapora, para muitos parecia só um sonho, mas para o pescador e feirante Léo do Peixe era a oportunidade que ele encontrou de difundir o hábito da leitura. Filho de uma educadora, ele cresceu em meio aos livros. No começo o desejo era apenas levar alguns exemplares de gibis e revistas para distrair seus filhos que o acompanham na feira aos domingos, mas o tempo foi passando e muitas outras crianças começaram a chegar atraídas pelo universo mágico das letras e histórias, junto com elas surgiram também os primeiros doadores, sempre aparecia alguém com um livro ou revista que estava sobrando ou guardada em casa, assim o acervo foi crescendo e vários títulos deram dimensão ao trabalho. Ao perceber o envolvimento das pessoas na feira como os livros ele buscou ajuda, com apoio da imprensa e de alguns educadores foram feitas inúmeras campanhas e o pescador conseguiu muitos outros títulos importantes. Hoje o trabalho também se estende para casa do Léo e envolve toda a família, que ficou com espaço bem reduzido, a garagem mudou de função, agora é um labirinto cheio de estantes e livros, como não há espaço para todos muitos ficam em caixas. Como a feira acontece apenas aos domingos ele atende as pessoas também em sua casa, os empréstimos são gratuitos e a devolução é sempre certa, Ao ser questionado se a perda do espaço incomoda, ele logo responde que não, à medida que percebe o envolvimento diário das pessoas, que vêem sua casa como uma biblioteca comunitária tudo vale a pena. De acordo com ele peixes e livros combinam muito bem.

Texto: Adriana Menezes

Futuro do audiovisual, evidências e especulações

Para comemorar seu 75º aniversário, o British Film Institute (BFI) convidou, no último mês, 75 profissionais ligados a cinema, mídia, artes e política, principalmente britânicos, para uma pesquisa ligada ao futuro do cinema. Cada um foi convidado a responder duas questões: qual filme você gostaria de compartilhar com gerações futuras? O que mais lhe instiga quanto ao futuro da imagem em movimento? A primeira pergunta gerou uma lista de 63 filmes, disponível no site da instituição; já a segunda trouxe um mosaico da visão britânica sobre o impacto da revolução digital, tema discutido há poucas semanas no Brasil em um seminário na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Enquanto otimistas como o cineasta Ken Russell proclamam frases como “a tela verde significa que o céu é o limite!“, opiniões moderadas sobre a democracia permitida com a popularização do digital, como a do ator Roger Moore, dão o tom médio das respostas: “Sua acessibilidade. Já se foram os dias em que precisávamos de grandes câmeras e rolos de celulóide para captar imagens; agora a revolução digital significa que qualquer um pode fazer parte desse meio tão instigante“. A resposta do diretor Mike Figgis parece resumir a dualidade do assunto: “Bem, o cinema está mudando tão rapidamente (tanto para o pior quanto para o melhor) que inevitavelmente está recriando a si mesmo e sua linguagem. Isso significa que estamos em um interessante período de transição“. Mas há também pessimistas como o diretor Terence Davies, um dos raros a não voltar sua resposta para o digital: “Estou com medo de que os grandes dias tenham acabado… Apos a morte de Bergman, não há mais gandes cineastas; aluns são bons, outros muito bons. Mas nenhum grande.” As opiniões, em inglês, podem ser conferidas no site do BFI.

Diferentemente das frases compactas divulgadas pela instituição inglesa, o seminário “Cinema Digital: novos formatos de expressão e difusão audiovisual“, que se encerrou no último dia 14 na Cinemateca, reuniu profissionais do audiovisual ligados a produção, distribuição e exibição para discutir mais detalhadamente o mesmo tema.

A contradição digital parece ser uma constante na opinião dos envolvidos, e o futuro do cinema tradicional, em grandes telas, uma incógnita. Ao mesmo tempo em que a produção audiovisual se torna cada dia mais simples e familiar a um numero crescente de produtores “amadores“, as salas de cinema, responsáveis pela formação de um público amante – para não dizer dependente – do audiovisual e pela popularização da imagem em movimento ao longo do século XX, passa a ser tratada como uma ferramenta obsoleta pelas novas gerações. “Hoje a questão da velocidade está mais forte do que a da fruição estética, que formou os espectadores do século XX“, opinou o exibidor Adhemar Oliveira, apostando que as futuras gerações estarão cada vez menos preocupadas com a estética, ao crescerem acostumadas a consumir audiovisual em pequenas telas, como de telefones celulares.

As diferentes trajetorias dos convidados pelo seminário mostraram claramente parte do que origina o período de transição do qual fala o britânico Figgis. Um dos presentes era o norte-americano Frank Chindamo, presidente da Fun Little Movies, produtora e distribuidora de conteúdo audiovisual para internet e celulares, que produz filmes curtos para distribuidores como Iphone, AT&T, Horizon, MSN Vídeo e MSN Movie. Chindamo, exemplo de sucesso fruto dos novos formatos de exibição, que defende que sites como YouTube exibam filmes mais curtos para que tenham mais audiência, se contrapõe a Marco Aurelio Marcondes, que, como Adhemar, teve sua formação pelo cineclubismo brasileiro da segunda metade do século XX. Marcondes é ex-funcionário da Embrafilme e ex-parceiro de distribuição da Europa Filmes, e recentemente fundou a Movie Mobz, uma espécie de distribuidora sob demanda, que depende da internet para fechar salas de cinema para exibição de filmes escolhidos pelo público – tudo feito no site da empresa, uma espécie de rede social de cinéfilos. Enquanto Chindamo se volta totalmente para os novos formatos, Marcondes, criado pela fruição estética do século XX, usa os novos meios para resgatar a lotação nas salas tradicionais e manter viva a presença da grande tela na vida das novas gerações.

Resta saber por quanto tempo ambos os formatos se manterão concomitantes – e qual será a realidade quando as gerações criadas sob a égide da velocidade, como fala Adhemar, estiverem no total comando da indústria cinematográfica.

Fonte: BLOG Cultura e Mercado

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Áudio - Oficina do Gustavo Jardim - Dispositivos de criação

Olás a todos!

Estamos disponibilizando para Download o áudio da Oficina do Gustavo Jardim na 1ª etapa do Projeto - Dispositos de Criação e Construção de Hipóteses, dada por Gustavo Jardim.

A qualidade da gravação não está ideal mas pode ajudá-los relembrar um pouco do que foi passado nesta aula.

1ª parte
2ª parte
3ª parte
4ª parte
5ª parte
6ª parte
7ª parte
8ª parte

Caso não tenham tocador de áudio em seus computadores, baixem aqui.

um abraço,

Raphaela Simões

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sistematização Espontânea da Oficina do Gustavo Jardim - Dispositivos de Criação

Prezados habitantes do projeto Cidades Invisíveis,
Estamos disponibilizando a sistematização espontânea do Grupo de Trabalho que tratou dos dispositivos criativos. Ficamos ainda responsáveis por elaborar uma sistematização completa ao final da etapa de Cataguases. Contudo, adiantamos que o presente texto não é um produto finalizado e, portanto, está incompleto e com erros. Enfim, a nossa idéia é mesmo compartilhar nossos recursos metodológicos. Havendo qualquer dúvida entrem em contato conosco.
Além deste, serão postados no blog os arquivos de áudio capturados ao longo dos trabalhos. Esperamos com isso facilitar o desenvolvimento das propostas de cada grupo.

Abraços

Equipe Cidades Invisíveis

Grupo de Trabalho (GT) - Dispositivos de Criação – 27 de agosto de 2008.
Oficina:
Gustavo Jardim
Sistematização:
Daniel Perini

1) Dispositivos de Criação
Fala Gustavo: Projeto Cidades Invisíveis  fala sobre a passagem do universo literário para o vídeo considerando a ligação como dispositivos de criação. Sempre coloca para aquilo que não se pode ver na primeira vista.

Henrique: pensa os dispositivos de criação como roteiro, mapa passando como memória desejo. O livro provoca a imagem do mapa.
Adriana: acha que o dispositivo como o invisível como pessoas anônimas.

Adriana: pergunta o que é etnografia ou vídeo etnográfico. (Nanuque é o primeiro vídeo documentário).

Gustavo: O documentário carrega o peso de retratar a verdade.

A realidade é mais do que aquilo que somos capazes de retratar.

Henrique: conta história da vizinha que faz parte do congado. Foi conversar com ela não pegou a câmera para registrar depois e quando retornou se deparou com a vizinha pronta para a gravação.

Gustavo: você quer passar o que ela é?

Dispositivos: mecanismo para se alcançar um fim. Foucault – dispositivos de controle. Releitura de Deleuze com novas capacidades de se gerar novos dispositivos.

Qual universo que a proposta do livro está trazendo.

Exibição de trecho do Filme de Frederik Wiseman - Titicut Fullies
Gustavo: o trecho do filme trata de um universo peninteciário
Kleber: utilizava um ponto só de imagem.
Henrique detecta: que parece um hospício sendo comparado a um campo de concentração.
Parece um ditadura  olhar da autoridade.
Renata: Parecia uma cadeia.....

Gustavo faz a ligação com a discussão nossa: o documentário é sempre mais importante do que o tema é a forma de abordagem.
Qual o mecanismo utilizado por Wiseman?
Wiseman inaugura o cinema direto (1964). Aquela realidade passa por uma crítica (Henrique). Abordagem de documentário se preocupando com o desaparecimento da câmera. Utilizando, por vezes, câmeras de fato escondidas.
Dispositivos de esconder a câmera de maneira a evitar a interferência da câmera.
Cinema Verdade (a câmera é fundamental) X Cinema Direto (câmera invisível)
Exibição de Trecho de filme : Maysles Bros. (Salesman) Cacheiro Viajante
Aline: nem parece um documentário. Parece que estão mostrando coisas muito específicas. Parece que são atores.
Gustavo: o dispositivo utilizado assume a presença da câmera. Proximidade da câmera e da ação.
Outra palavra para dispositivo  estratégia.
Um irmão grava o áudio e o outro o vídeo. Os vendedores são verdadeiros. – o diretor diz fazer um pacto com os personagens passando pelo olhar estabelecido com os personagens. Com essa perspectiva ele consegue ultrapassar o universo do vendedor de bíblia. Ou seja, sabe-se para quem são vendidas as bíblias, as estratégias da indústria e etc.. Em outras palavras, se utilizarmos apenas um recurso de entrevista, não seria possível alcançar esse universo.
Impressão de que o primeiro vídeo parecia mais “primário”. O segundo exemplo parecia mais adequado à linguagem jornalística. O primeiro filme e o segundo apresentam propostas diferentes inclusive do ponto de vista estético.
Gustavo: conta a história de que a forma de abordagem é a mais importante porque acarreta o ponto de vista estético e mesmo ético.
As características técnicas do filme demonstram a qualidade da produção de imagens dando margem para se pensar que houve um aparato maior do que o realmente utilizado.
Exibição de trecho de filme 3: Filme de Sandra Kogut (Passaporte Húngaro).
Mostra o dispostivo  busca das origens  tentar conseguir um passaporte húngaro sendo a documentarista brasileira.
Dispositivo  tentar conseguir um passaporte húngaro e todas os fatos decorrentes. Toda a experiência revela. Ou ainda o embaixador húngaro revela.
Thiago: compara a idéia do dispositivo como teia de aranha.
Outras indicações  Filme Close Up. (A. Kiarostami)
Um instante de inocência (M. Mackmalbaf).
Trecho de filme 4: Filme de kiko Goifman (33)

Josan vê que no filme do kiko traçou um objetivo.
Gustavo incorpora a estética de noar... clima de detetive. Pesquisa...
Indicações: J. Bodanski e Orlando Sena

Postado por Raphaela Simões

cidade que fica cidade que anda

Henrique, Ouro Preto, Timbalê Ponto de cultura
Mais fotos sobre a idéia "cidade que fica , cidade que anda". Pensando num formato de vídeo clipe, talvez, com cortes rápidos, mostrar os altos e baixos de Ouro Preto, seus sapatos, chinelos, animais, e seus tetos , números, céu, etc...
o baixo= a cidade que anda, viva , organica
o alto= a memória, a plenitude, a história
















Cidade que fica , cidade que anda

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Notícia não tão quentinha, mas interessante!

Programa estimula en Brasil la asociación entre TV y productores independientes

En acción inédita para promover la asociación entre las emisoras y los programadores de la TV y la producción independiente de cine, televisión y nuevas tecnologías, el Ministerio de Cultura brasilero creó a partir de mayo el Programa Nacional de Estímulo a la Asociación entre la Producción Independiente y la Televisión , a través de la Resolución no 19, publicada en el Diario Oficial de la Unión.

Entre las acciones previstas para “ampliar la presencia de la producción independente” en televisiones abiertas y pagas, públicas y privadas, y apoyar el desarrollo de la industria audiovisual, está la articulación con las emisioras y programadoras privadas y públicas y la producción independiente, o el desarrollo de nuevos modelos de negocio para la producción de obras audiovisuales brasileras orientadas a los mercados nacional e internacional de televisión, a la implementación de programas regionales de formación técnica, inversión en estudios y la formateo de los intrumentos necesarios a la concreción de los objetivos del Programa, entre otros.

“El Programa crea bases para que el desarrollo de la relación del poder público con las TVs públicas y privadas sea realizado de forma estructurada, estimulando la asociación entre la televisión brasilera y la producción independente” destaca el Secretario del Audiovisual, Silvio Da-Rin.

Para el Director-Presidente de la Agencia Nacional de Cine (ANCINE), Manoel Rangel, el nuevo programa es “un paso más en el estrechamiento de las relaciones entre la TV brasilera y la producción independiente”. Según Rangel, “ la ANCINE se empeñará junto a las televisiones y a las programadoras, en el sentido de que toman los mecanismos que el gobierno brasilero dispone, como los artículos 3A y 1B (de la ley del Audiovisual) y el artículo 39 (de la MP 2228/01). El objetivo es que el mercado para la producción independiente sea ampliado” dijo, refiriéndose a los mecanismos de incentivo fiscal que apoyan la producicón audiovisual.

La Secretaría del Audiovisual del Ministerio de la Cultura y la Agencia Nacional de Cine seran responsables de la estructuración del Programa que autoriza al Minc a firmar convenios con emisoras y programadoras de televisión y con otros órganos de la administración pública.

Pude ver la Resolución N ° 19 publicada el 7 de mayo de 2008 en el Diario Oficial ( http://www.in.gov.br ) que crea el Programa Nacional de Estímulo a la Asociación entre la Producción Independiente y la Televisión

Fonte: Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul

DANDO AS CARAS...

OLA PESSOAL, PASSEI RAPIDINHO PRA DEIXA UM OI, E AVISAR QUE ESTAMOS NA MAIOR CORRERIA AQUI NO PONTO DE CULTURA (CIA BALE DE RUA), PARA LEVARMOS UM BOM MATERIAL,,, ESTAMOS ABERTOS A IDEIAS E SUGESTOES.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Divinópolis

Olá Turma do Contato,

As idéias estão de vento em polpa, desculpe-nos a demora de postagens, estamos em ritmo frenético com essas últimas semanas de Eleição.
Estamos trabalhando de início com fotos, postaremos em breve algumas pra todos se deliciarem. Já temos também alguns vídeos de eventos do Ponto de Cultura que com certeza irão render bons projetos para os interprogramas, uma pena serem só dois.

GRANDE abraço a todos.

Jackson e Paulo

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Januária

Caro MOrenO,

muito animadoras suas notícias, parece que o projeto vai evoluir pra além dos limites. Essa é a intenção, gerar novos processos.

Poste aqui mais detalhes dessa história, pra gente dividir com todos e gerar novos debates também.

um abração.

Referência do texto mencionado na Oficina

Oi gente,

aqui vai referência de texto sobre um filme comentado por Eduardo Jesus durante a nossa oficina. O texto foi escrito por André Brasil, outro colaborador das artes visuais, cinema e vídeo. Chama-se "Virar a Câmera". Trata de dispositivos de criação e sua relação com a sociedade.

Boa Leitura aos que se interessarem.
Vai o Link:
http://cristianccss.wordpress.com/2008/05/20/virar-a-camera-estremecer-a-imagem-andre-brasil-puc-minas/

um abraço.

ps: Continuem postando os passos e os tropeços de suas pesquisas neste espaço, para que possamos dividir comentários.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

























































Timbalê Ouro Preto


Henrique, Ouro Preto , P Cultura Timbalê

mais fotos






Henrique, Ponto de Cultura Timbalê, Uoro preto , projeto cidades Invisíveis






Tive duas idéias que gostaria de apresentar para o projetos dos interprogramas, uma seria as fontes de água , os "chafarizes " de Ouro Preto que são muitos, com datas centenárias, e símbolos pagães, máscaras gregas, formas femininas e masculinas, representado muito da identidade que foi esquecida em Ouro Preto, pois nem todas sabemos quem foi o dono do projeto.



A outra é uma visão dos telhados de ouro preto e dos pés dos caminhantes, a cidade que fica, e cidade que passa, gostaria de no mesmo vídeo , buscando mais uma forma de video clipe fazer essa relação. estou mandando algumas fotos para ilustrar , em Cataguase levarei um material maior.

TEIA 2008 - ENCONTRO NACIONAL DOS PONTOS DE CULTURA

Entre os dias 12 e 16 de Novembro, Brasília sedia o TEIA 2008 - Encontro Nacional dos Pontos de Cultura.

Para entender um pouco o que acontece no evento, confira o site da TEIA 2007, realizada em Novembro em Belo Horizonte.

Para a edição deste ano, já estão abertas as inscrições de propostas artísticas para a programação do encontro.

Para saber um pouco sobre o que será o TEIA 2008, Fórum Nacional dos Pontos de Cultura,etc. acesse aqui.

Abaixo, um vídeo feito pela TV Teia no encontro do ano passado.


Postado por Raphaela Simões

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Um pouco sobre as TVs Públicas no mundo

As televisões públicas têm sua origem no surgimento da televisão na Europa, por iniciativa do Estado. Todas elas - na Alemanha, na França, na Inglaterra e em outros países - nasceram como televisões estatais, controladas pelos governos nacionais. O fortalecimento da democracia e da cidadania, no pós-guerra, impôs o controle público, a participação da sociedade na gestão das emissoras e a criação de conselhos de representantes. Esta é a origem de televisões públicas como a BBC inglesa, a TVE espanhola, a France Televisón, a RAI italiana, a RTP de Portugal, a ARD e a ZDF, alemãs, entre outras. Os Estados Unidos e o Candá também têm excelentes TVs públicas, a PPS e a CSA, respectivamente. Na Europa, só mais tarde surgiram as televisões privadas e comerciais. No Brasil, diferentemente, a TV nasceu comercial, cumpriu um excelente papel na integração nacional. Conviveu, a partir de 1964, com TVs estatais criadas pelo regime militar. Só agora, entretanto, surge o esforço para a transformação das TVs estatais federais, em parceria com a estaduais, em uma rede pública de televisão, segundo o conceito de que estas devem estar subordinas à influência e controle da sociedade civil.

O debate sobre a criação de uma TV pública no Brasil sempre foi interditado por governos de plantão, às vezes pela oposição das emissoras comerciais. Hoje, as condições são, la primeira vez, muito favoráveis. A chegada do país ao padrão digital amplia o espectro de canais disponíveis. O Governo Federal dispôs-se a viabilizar o projeto, cedendo seus canais (TVEs do Rio e do Maranhão, canal de São Paulo e Radiobrás) e destinando uma verba orçamentária de R$ 350 milhões para 2008. Sua empresa de comunicação, a Radiobrás, será incorporada pela EBC,. gestora dos canais públicos (TVs, radios e Web) ficando o Governo Federal com o canal NBR para a divulgação de seus atos. Existe ainda um grande interesse das emissoras públicas estaduais e das TVs universitárias e comunitárias pela proposta de formarem uma rede com a TV Brasil. As emissoras comerciais, por sua vez, não estão fazendo pressão contra a TV pública. O que elas estão expressando, através da ABERT, é apenas a preocupação, correta por sinal, com a fonte de financiamento: a TV pública não pode e não deve fazer publicidade comercial, de produtos e serviços,o que desvirtuaria sua natureza. E, por fim, existe hoje um grande interesse da sociedade pela criação desta nova televisão, ainda que haja ainda desinformação e confusão com a idéia de TV governamental. A experiência internacional mostra que as TVs públicas são viáveis e podem cumprir um importante papel na oferta de fontes diversificadas de informação e entretenimento. Podem oferecer programação diferenciada, cultural, científica e informativa, em formato que não combina com a programação da TV comercial, pautada pela lógica da publicidade como fonte de financiamento. Por isso é importante conhecer um pouco desta experiência, da história, do funcionamento e do financiamento das TVs públicas mais importantes do mundo...(continuação)

Fonte: http://www.ebc.tv.br/index.php/a-tv-publica-no-mundo/

Postado por Raphaela Simões

Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC) do Ministério da Cultura, lança o edital do Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura. O programa oferece a artistas contemporâneos de diversos segmentos a possibilidade de desenvolver um trabalho integrado a ações de Pontos de Cultura de todo o país.

Edital aqui!

PROGRAMA DE ESTÍMULO AO AUDIOVISUAL EM MINAS GERAIS


A 4ª edição do Filme em Minas – Programa de Estímulo ao Audiovisual receberá inscrições até 31 de Outubro. O programa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Cemig, vai distribuir R$ 4,260 milhões (quatro milhões e duzentos e sessenta mil reais), no biênio 2009/2010. Os recursos contemplam nove categorias distintas, buscando dar conta da diversidade da produção audiovisual do Estado.

Categorias:

- Produção de longas-metragens
- Distribuição de longas-metragens
- Finalização
- Curtas-metragens
- Documentários em vídeo
- Formato livre
- Publicações, Digitalização de Acervos, Copiagem
- Desenvolvimento de Roteiros
- Incentivo Minas Film Comission ao Cinema Nacional

Confira o edital!

Postado por Raphaela Simões

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Clique e assita a TV Brasil


http://www.tvbrasil.org.br/online/

Postado por Raphaela Simões

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

3° Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis

O festival, em sua terceira edição anual, consolida-se como um espaço privilegiado para a produção e reflexão crítica em torno da chamada "cultura da mobilidade", priorizando a utilização consciente das mídias móveis para fins de construção de formas de compartilhamento de conhecimento, de acesso à informação e à arte, com a inserção de experiências no espaço público em uma programação que explora as possibilidades criativas de iniciativas nesse campo.

http://www.artemov.net/

Postado por Raphaela Simões

CLARO CURTAS

O Festival CLARO CURTAS é uma iniciativa da CLARO que tem por objetivo dar espaço, oportunidade e capacitação para que mais pessoas explorem possibilidades de criar conteúdos audiovisuais divergentes e imprevisíveis, levando ao público olhares nem sempre presentes nos circuitos convencionais do cinema.

Produza curtas-metragens!
Participe de worshops técnicos e debates com produtores e diretores renomados!

www.clarocurtas.com.br

Postado por Raphaela Simões

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Festival Audiovisual IMAGENS DA CULTURA POPULAR abre inscrições

Com inscrições que vão entre os dias 11 de agosto e 15 de setembro, o Imagens Da Cultura Popular pretende apoiar e divulgar a produção audiovisual que volta seu olhar para a cultura popular urbana com particular destaque para as vilas e favelas de Belo Horizonte e das comunidades periféricas do interior de Minas Gerais. Com isso, pretende também desenvolver uma reflexão sobre a diversidade cultural das periferias, de Minas e do Brasil e mostrar que a cultura popular vai além das massificações tão amplamente difundidas nos meios de informação hoje.

Serão aceitos vídeos inéditos, produzidos especialmente para o concurso, ou filmados entre 2006 e 2008, em qualquer tipo de suporte, com tamanho entre três e quinze minutos.

INSCRIÇÕES: 11 DE AGOSTO A 15 DE SETEMBRO
ONG FAVELA É ISSO AÍ
ENDEREÇO: RUA NÍQUEL, 11 – SERRA
CONTATO: CLARICE LIBÂNIO
TELEFONE: (31) 3282-3816 / (31) 9779-7237
WWW.FAVELAEISSOAI.COM.BR

Fonte: Clipping da Duo - Para passar a receber, cadastre-se no site da Duo - Informação e Cultura.

Postado por Raphaela Simões

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sessão Link-se

Meus caros, segue referência importante para aqueles que gostam da Música Brasileira:

http://www.dicionariompb.com.br/

Excelente fonte de pesquisa e importante registro dos artistas brasileiros.
Abs a todos.

Fernando

Cidades Invisíveis na Rede Minas de Televisão

Reportagem sobre o Pontão de Cultura Digital no Jornal Minas 2° Edição, na Rede Minas de Televisão.





Postado por Raphaela Simões

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Apresentação do Projeto

Cidades Invisíveis é um Pontão de Cultura Digital, projeto fruto de uma parceria entre a Rede Minas de Televisão e os Pontos de CONTATO, de Belo Horizonte e Fábrica do Futuro, de Cataguases.

Os Pontões de Cultura são mecanismos criados pelo Governo Federal para articular e promover o intercâmbio entre Pontos de Cultura regionais. Os Pontos de Cultura são parte do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e o seu objetivo é articular e impulsionar ações e manifestações culturais já existentes nas comunidades.

O Pontão de Cultura - Cidades Invisíveis tem como objetivo principal ampliar a formação de realizadores audiovisuais e fomentar novos núcleos de produção audiovisual em Minas Gerais. A partir da interlocução entre Pontos de Cultura e TV´s Afiliadas à Rede Minas de Televisão, serão produzidos conteúdos audiovisuais de curta duração - os chamados interprogramas - a serem veiculados na Rede Minas de televisão.

Este BLOG serve como ferramenta para darmos continuidade ao percurso formativo dos participantes do Cidades Invisíveis. É um espaço comum que temos para discutirmos e nos informarmos sobre questões pertinentes ao propósito do projeto.

Portanto, postem o andamento de suas pesquisas, informações, artigos ou links que podem ser úteis ao aprofundamento das pesquisas e aprimoramento das ações!


Sejam muito bem vindos!

Equipe de Produção - Cidades Invisíveis

Postado por Raphaela Simões